sábado, 13 de agosto de 2011

Meu supra-sumo

('quem não descobriu, em si mesmo, sumo, sempre acaba apelando para o ilusório consumo.' Extraído de "Folhas ao vento", de Nelson Jonas)


Quando faço
porque careço de apreço,
desfaço do meu passo.

Se, por trapaça, aumento meu preço
a dose certa ultrapasso
entre o doce e o melaço.
Na boca, um mau gosto
porque abandonei meu posto.

O sumo é combustível raro,
mas sem ele eu paro,
fico sem amparo.

De maior enfado
são as veredas que percorro
pelo sumo que me abasteço.

Este preço eu pago.
Pago porque morro
             de viver sem o prumo
             do sumo que careço!

LibaN RaaCh
_______________________________________________________________

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Sinta-se confortável para expressar suas impressões aqui. Receberei com grande alegria e retornarei o mais rápido que puder. Abraços fraternos.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Agradecemos pela sua indicação!

Top Ten (as 10 postagens mais vistas)

Aos Visitadores

Aqui não há seguidores. Quem aqui vem e permanece, não segue a nada nem a ninguém.
Aqui há VISITADORES.
Recuso-me a chamá-los de 'companheiros' ou 'acompanhantes'
pelo significado pejorativo ganho por estes termos em anos recentes.

Bem-vindos

Visitadores