quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Nascida para brilhar!

Vim para fazer reluzir quem tem brilho a oferecer e para ofuscar o tosco, o grosseiro, o rude, o bruto e o chucro.

O lápis concede aos escritos dizeres, assim como as ações – ou a ausência delas – concede Vida aos viveres. Porque é possível possuir Vida na ausência... na ausência de ações. Na ausência do que acreditamos ser, na ausência do que acreditamos ter.

Nada do que acreditamos ser, ou ter, realmente nós somos, ou temos. Pois o que realmente somos, ou temos, está concentrado em uma instância, em uma dimensão, excluidora do atributo “acreditar”. No “acreditar” cabe a dúvida. E a dimensão do Ser é uma realidade fenomênica destituída de qualquer dúvida.

Enquanto houver a dúvida, enquanto prevalecer a voz questionadora, esta encobrirá a voz libertadora, a voz da quietude, a voz que diz “Aquieta-te e sabe”.

A voz da quietude é improferível por qualquer viva alma da crosta terrestre.
Não a haveremos de encontrá-la nem aqui, nem em ninguém.

É esta voz que faz reluzir quem tem brilho. E todos têm brilho. Ela que é nascida para brilhar, à despeito de nossas grosserias e brutalidades, à despeito do nosso ofuscante desespero por tudo que reluz.

LibaN RaaCh

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