Eu, pessoalmente, já vivi isto. Mais de uma vez. No papel
daquele que recebeu o desencargo.
Foi como se houvessem arrancado – com as mãos – o fétido e
sombrio fardo que me empalidecia o ser, da cabeça aos pés.
Humildado pela gratificante sensação de arrebatamento, fiquei
paralisado... paralisado e inconformado por isto estar acontecendo justamente comigo?
“Eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil...” , como diria Fernando Pessoa.
Se tão maternal afago aconteceu a um ser diminuto e
insignificante como eu, leitor irmão, por que não haveria de acontecer a você também?
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