Calar-se de todo!
Aos lábios fechados acrescentar o calar dos julgamentos,
o calar da recriminação e do pouco caso. Porque temos a tendência descontrolada
de, mesmo de boca fechada, continuar debatendo de forma compulsiva em nossa
mente.
A interrupção deste debate exaltado, de si para consigo
mesmo, desta discussão com os próprios botões, dá-se através da nossa
cientificação de que “de nós mesmos nada podemos”.
“De nós mesmos nada podemos!”
Ainda que no começo desta cientificação haja resistência
e revolta, chegará o tempo em que ela acontecerá de forma instantânea e
espontânea.
Neste tempo, diante de realidades aparentemente
inalteráveis, seremos agraciados – alguns, alguns poucos – com a capacidade de,
além de emudecer, umedecer também... umidificar...banhar estas realidades com a
umidade natural que brotará dos olhos... de olhos que souberam enxergar e
calar!
LibaN RaaCh
Bacaninha!
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