quinta-feira, 20 de julho de 2017

APOLOGIA DA INDIFERENÇA


Tanto faz comer ou não ter o que comer,
Tanto faz ter saúde ou estar doente,
Tanto faz santificar-se ou demonizar-se,
Tanto faz pecar ou fazer milagres,
Tanto faz estar íntegro ou corrompido,
Tanto faz sentir frio ou calor,
Tanto faz estar vivo ou estar morto...

Deixar um bom tanto de ‘tanto faz’
Tomar posse de nós, tomar conta de nós

Tanto faz ir para a direita ou para a esquerda,
Tanto faz ter ou não ter para aonde ir...

‘Aonde ir’ não está ‘AQUI’!

Magnetizar-se em uma volatilidade atemporal e inespacial.

Deixar-se ficar nesse magnetismo
Não importando onde esteja
Não importando com quem esteja

Os pássaros sabem quando e para aonde migrar

Eles simplesmente alçam voo
E seguem voando....

Deixar-se ficar no volátil concede a graça de voar

Libertar-se da dor, libertar-se de qualquer dor, volatizar a amargura

Volatizar o amor... desprender-se de desafetos... desprender-se...
Deixar-se ficar no diáfano

E alçar voo... e seguir voando... e nada mais!

Nabil Chaar

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